Por trás dos sorrisos que esbanja na mídia, o governador tenta esconder o espírito de um homem decepcionado e indignado com rumos de uma campanha eleitoral que parecia ser imbatível no primeiro turno e que atravessa uma séria crise interna, com troca de acusações e a "debandada" de aliados e lideranças para apoiar a candidatura de Ricardo Coutinho neste segundo turno
O governador José Maranhão (PMDB), candidato à reeleição pela coligação “Paraíba Unida”, tenta manter na mídia uma postura de otimismo, mas aos amigos e correligionários tem se mostrado, desde o último domingo (03/10), um homem deprimido, magoado e com um espírito vingativo incomum na sua personalidade. Este quadro de indignação Maranhão deixou transparecer em conversa que manteve, nesta quarta-feira (06/10), com o deputado estadual reeleito Carlos Batinga e com a ex-prefeita de Monteiro, Lourdinha Aragão (ambos do PMDB), na Granja Santana.
Pessoas próximas do deputado informam que Batinga deixou o encontro muito abatido com o estado de espírito do governador que, entre outras confidências, lhe teria dito que “só um milagre” o salvaria neste segundo turno, diante do quadro que se configura em favor do candidato oposicionista Ricardo Coutinho (PSB), da coligação “Uma Nova Paraíba”.
Maranhão se queixou do “salto alto” de algumas lideranças expressivas do partido que, segundo ele, teriam “relaxado” na reta final do primeiro turno; acusou alguns candidatos proporcionais e até majoritários de lhe deixarem “à deriva”, priorizando projetos políticos pessoais; e fez críticas veladas à coordenação da campanha, especialmente o procurador Marcelo Weick e a jornalista Lena Guimarães, responsáveis pelas áreas jurídica e de comunicação, respectivamente; e mandou um recado para os candidatos derrotados: “se virem”!
O governador disse ainda que não aguenta mais a “romaria” de candidatos derrotados que estão fazendo fila na Granja Santana, portando recibos e anotações de contas de campanha pendentes. Conforme as fontes do PBacontece, Maranhão tem sido curto e grosso com essas lideranças. Ao prefeito de uma importante cidade do Estado, onde venceu com folga no primeiro turno, Maranhão disparou: “não tenho máquina de fazer dinheiro. Daqui pra frente, quem quiser continuar no nosso barco vai ter que ser por amor à causa e ao partido. Quem não quiser, procure o Mago e Cássio”.
Maranhão não perdoa sua assessoria por não ter sido advertido a tempo do crescimento exorbitante da candidatura de Ricardo Coutinho na reta final do primeiro turno. Na conversa com Batinga e Lourdinha Aragão ele teria sido melancólico: “me enganaram o tempo todo, dizendo que eu estava eleito no primeiro turno. Quero ver o que vão fazer agora para não deixar o barco afundar de vez”.
Ainda na conversa com as duas lideranças, o governador teria revelado que uma provável derrota no pleito deste ano significaria o fim de sua carreira política. “Ele queria encerrar sua vida pública com chave de ouro, no auge. Uma derrota para o candidato que ajudou a levar ao poder na prefeitura de João Pessoa seria humilhante para Maranhão”, confidenciou Batinga a um amigo, na noite de desta quarta-feira (06/10).
Da Redação
Pessoas próximas do deputado informam que Batinga deixou o encontro muito abatido com o estado de espírito do governador que, entre outras confidências, lhe teria dito que “só um milagre” o salvaria neste segundo turno, diante do quadro que se configura em favor do candidato oposicionista Ricardo Coutinho (PSB), da coligação “Uma Nova Paraíba”.
Maranhão se queixou do “salto alto” de algumas lideranças expressivas do partido que, segundo ele, teriam “relaxado” na reta final do primeiro turno; acusou alguns candidatos proporcionais e até majoritários de lhe deixarem “à deriva”, priorizando projetos políticos pessoais; e fez críticas veladas à coordenação da campanha, especialmente o procurador Marcelo Weick e a jornalista Lena Guimarães, responsáveis pelas áreas jurídica e de comunicação, respectivamente; e mandou um recado para os candidatos derrotados: “se virem”!
O governador disse ainda que não aguenta mais a “romaria” de candidatos derrotados que estão fazendo fila na Granja Santana, portando recibos e anotações de contas de campanha pendentes. Conforme as fontes do PBacontece, Maranhão tem sido curto e grosso com essas lideranças. Ao prefeito de uma importante cidade do Estado, onde venceu com folga no primeiro turno, Maranhão disparou: “não tenho máquina de fazer dinheiro. Daqui pra frente, quem quiser continuar no nosso barco vai ter que ser por amor à causa e ao partido. Quem não quiser, procure o Mago e Cássio”.
Maranhão não perdoa sua assessoria por não ter sido advertido a tempo do crescimento exorbitante da candidatura de Ricardo Coutinho na reta final do primeiro turno. Na conversa com Batinga e Lourdinha Aragão ele teria sido melancólico: “me enganaram o tempo todo, dizendo que eu estava eleito no primeiro turno. Quero ver o que vão fazer agora para não deixar o barco afundar de vez”.
Ainda na conversa com as duas lideranças, o governador teria revelado que uma provável derrota no pleito deste ano significaria o fim de sua carreira política. “Ele queria encerrar sua vida pública com chave de ouro, no auge. Uma derrota para o candidato que ajudou a levar ao poder na prefeitura de João Pessoa seria humilhante para Maranhão”, confidenciou Batinga a um amigo, na noite de desta quarta-feira (06/10).
Da Redação
Pois é TIO ZÉ, você é bom de pesquisa e ruim de voto ! Vá se conformando com a derrota...
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