sexta-feira, 31 de julho de 2009

A CASSAÇÃO ESTÁ CADA VEZ MAIS PERTO

Para quem dizia que não ia dar em nada, está enganado, já começou a queda do prefeito campinense, e com certeza, esta é só o começo de tantos outros processos que estão rolando na justiça contra o prefeito, entre eles, o do cheque e o da maranata, o primeiro, que acusa o prefeito de ter tirado dinheiro da saúde e depositado na conta de campanha e o segundo, por ter colocado pessoas para trabalharem em tempo de campanha como prestatores de serviços.
É, assim como aconteceu com Cássio, a cobra também vai fumar na Rainha da Borborema, aguardem e serão testemunhas da grande história que esta se escrevendo.

Parecer do MPE recomenda cassação de Veneziano

O promotor de Justiça Eleitoral Joaci Juvino da Costa Silva apresentou parecer favorável à cassação do prefeitoo Veneziano Vital do Rêgo (PMDB), de Campina Grande, como resultado da Ação de Investigação Judicial Eleitorall movida contra ele, sob acusação de uso do Programa Bolsa Família em favor de sua campanha pela reeleição emm 2008

Em seu parecer, Joaci Juvino acata como procedentes as denúncias, após serem levadas em conta alguns elementos comprobatórios do uso da imagem do programa em benefício eleitoral do prefeito e candidado à reeleição em Campina Grande.

Entre os elementos levados em conta no parecer do Ministério Público Eleitoral, destaca-se o crescimento considerável de cadastramento de famílias no Programa Bolsa Família durante o chamado processo micro eleitoral em Campina Grande.

Existem fotos, áudios e vídeos também nos autos da AIJE contra Veneziano, comprovando que a campanha do candidato teria se utilizado de ameaças veladas à suspensão do programa federal em Campina Grande, caso o prefeito não conseguisse ser reeleito.

As investigações sobre o possível uso do Programa Bolsa Família durante a campanha eleitoral municipal de 2008 foram solicitadas pela Coligação Por Amor a Campina, que teve como candidato o deputado federal Rômulo Gouveia (PSDB). As acusações ao prefeito Veneziano envolvem conduta vedada e abuso do poder politico na campanha.

Outros processos
No total, como rescaldo da campanha, Veneziano responde a cinco Ação de investigação Judicial Eleitoral (AIJE), um Recurso Contra Expedição do Eiploma e uma Ação de Impugnação de Mandato Eletivo, além da contestação judicial à aprovação de suas contas de campanha pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Entre os processos mais graves que pesam contra Veneziano, destacam-se as Aijes que tratam do rumoroso Caso Maranata (contratação em massa de pessoas através de empresa terceirizada durante o micro-processo eleitoral) e o Caso do Cheque (cuja acusação é de que recursos do Fundo Municipal de Saúde foi depositado na conta de campanha do prefeito).

Do Paraíba Agora

Promotor de justiça dá parecer pela cassação do prefeito Veneziano

O promotor de justiça da 16ª Zona Eleitoral de Campina Grande, Joaci Juvino da Costa Silva, deu parecer favorável à cassação do mandato do prefeito Veneziano Vital do Rêgo (PMDB), na AIJE – ação de investigação judicial eleitoral – que denuncia o uso eleitoreiro do programa Bolsa Família do governo federal na campanha municipal do ano passado.

- Durante toda a campanha eleitoral, foi feito uso promocional indevido, alardeando-se que o programa social seria decorrente da amizade do então candidato a prefeito e, especialmente, que a manutenção desse programa social dependeria de sua reeleição – frisa o representante do MP em seu parecer.

MPE recomenda cassação de Veneziano; advogado rebate

Da Redação

Um parecer do Ministério Público Eleitoral, assinado pelo promotor Joaci Juvino da Costa Silva e tornado público nesta sexta-feira (31), recomendou a cassação do prefeito de Campina Grande, Veneziano vital do Rêgo (PMDB).

A ação de investigação judicial foi movida pela coligação “Amor sincero por Campina”, que tinha como candidato o deputado federal Rômulo Gouveia (PSDB). Segundo a ação, o prefeito Veneziano fez e permitiu fazer durante a campanha eleitoral de 2008 divulgação no sentido de que, caso não fosse eleito, o programa do Governo Federal “Bolsa Família” seria extinto ou restrito.

Acatando denúncia, o ministério público enquadrou a ação no inciso IV, do art. 73, da lei das eleições, que julga ilegal fazer ou permitir uso promocional em favor de candidato, partido político ou coligação, de distribuição gratuita de bens e serviços de caráter social custeados ou subvencionados pelo poder público.

Defesa

O advogado Carlos Fábio, que representa Veneziano, declarou que recebeu a notícia da recomendação da cassação com estranheza. Ele disse que há erros no parecer e que vai estudar o caso, mas disse que a justiça já tinha tornado nula a ação e a tornado sem valor.

O advogado disse, que o suposto parecer apresentado pelo promotor Joaci Juvino da Costa Silva nesta manhã é totalmente nulo. Ele elencou diversos motivos para apresentar a nulidade do documento, inclusive a decisão do juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública de Campina Grande, Francisco Antunes Batista, que determinou a anulação de parte do processo referente de caso “Bolsa Família” de Campina Grande.

Segundo Carlos Fábio, o parecer do MPE sobre a cassação “não tem valor algum, é inexistente”, pois desrespeitou os tramites jurídicos. “O Ministério Público não pode apresentar parecer porque ele é parte integrante do processo. Só apresenta parecer a parte que é considerada, em termos jurídicos, ‘fiscal da lei’ no processo, e não o integra”.

Carlos Fábio também disse que este documento não pode ser considerado ‘alegações finais’, pois isto só ocorre quando as partes de um processo são ouvidas. “O Ministério Público Eleitoral sequer foi instado a apresentar parecer e as partes não foram chamadas a apresentar suas alegações. Então, é de se estranhar este documento. Não é parecer, não são alegações finais, o que é, então?”, questionou o advogado.

Ainda segundo o advogado, o juiz da 16ª Zona Eleitoral de Campina Grande, Francisco Antunes Batista, determinou a anulação de parte do processo referente ao caso. Ele teria se baseado no fato de que um dos advogados da parte acusada não havia sido intimado em março deste ano. Com a decisão do juiz, todos os atos processuais desde o mês de março foram anulados, inclusive o documento juntado ao processo pelo promotor Joaci Juvino da Costa Silva nesta sexta-feira.

Além de estranhar a juntada do documento, Carlos Fábio disse que vai analisar o porquê de o promotor ter tomado tal decisão, totalmente em desacordo com os preceitos jurídicos. “Se o órgão não pode apresentar parecer por ser parte integrante do processo, nem as alegações finais, levando em consideração que as partes não foram intimadas para apresentar as alegações finais, é de se estanhar que tenha publicado este documento”, afirmou.

Atualizada às 16h42

terça-feira, 28 de julho de 2009

Tráfico de influência: só o Sistema Correio tem acesso a Lula; fato gera revolta na imprensa

Por conta de articulações de bastidores, a assessoria do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) privilegiou apenas o Sistema Correio de Comunicação com uma entrevista exclusiva, tão logo desembarcou no Aeroporto João Suassuna, em Campina Grande, na manhã desta terça-feira (29).

Um forte esquema de segurança foi montado na área do aeroporto, impedindo o acesso dos demais profissionais de comunicação do Estado e a imprensa nacional.

Acompanhou de perto a entrevista, o senador Roberto Cavalcanti (PRB), dono do Sistema Correio de Comunicação, além de representantes da base política aliada do presidente Lula na Paraíba.

PB Agora

Cícero critica privilegio da Correio e cobra nota de repúdio da Associação Paraibana de Imprensa

Em entrevista a Rádio Caturité de Campinha Grande na tarde de hoje, o senador Cícero Lucena (PSDB) criticou o privilegio do Sistema Correio em manter exclusividade na entrevista com o presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva. O senador também ressaltou que tal acontecimento merece uma nota de repúdio da Associação Paraibana de Imprensa.

Conforme Cícero, a visita do presidente ao Estado da Paraíba não se trata de uma Copa do Mundo, em que uma emissora compra os direitos da transmissão.

"Nós estamos falando da visita de um presidente da república eleito pelo povo, esse privilegio não pode acontecer e merece, acima de tudo, uma nota de repúdio da Associação Paraibana de Imprensa", declarou.



PB Agora

Mega estrutura é montada para as solenidades com a presença de Lula, mas participação popular é minguada

Embora tenha sido preparada uma mega estrutura para o cumprimento da agenda do presidente em Campina Grande e às margens da BR 230, nesta terça-feira (29), a ausência de povo nas solenidades está marcando a passagem de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Paraiba.

Logo no aeropporto João Suassuna, além de uma grande equipe de segurança, auxiliares dos governos federal e estadual, foi visível o esvaziamento de populares na área.

O mesmo ocorreu durante a inauguração do campus do Instituto Federal de Educação Tecnológica da Paraíba (IFET), situado na Avenida 1º de Maio, na zona oeste de Campina Grande. Embora tenha sido montada uma grande estrutura para receber uma verdadeira multidão no local, poucas populares prestigiaram o evento.

Às margens da BR-230, próximo ao Riachão, em Caldas Brandão, também foi montada uma estrutura de grande porte, com capacidade para aglomeração de, pelo menos, 20 mil pessoas. Até o início da tarde desta terça-feira, pouca gente se deslocou até a área reservada para acompanhar a solenidade.

PB Agora

Secom demonstra dependência com Sistema Correio em visita de Lula

A cobertura da vinda do presidente Lula (PT) à Paraíba está comprometida. Organizada pela Secretaria de Comunicação do Estado, a estrutura montada deixou toda a imprensa paraibana, com exceção do Sistema Correio de Comunicação, excluída e demonstrou o grau de dependência entre o Estado e a empresa de comunicação.

Planejada desde a semana passada, a visita do presidente deveria ser acompanhada por jornalistas de toda a Paraíba e do resto do Brasil, no entanto, a Secretaria de Comunicação do Estado boicotou a cobertura permitindo que um estúdio de uma única rádio fosse montado ainda no aeroporto e que acabou por substituir a entrevista coletiva que Lula daria.

Fica visível, além da óbvia proximidade entre Correio e Governo Maranhão, o desrespeito com os demais jornalistas e órgãos de imprensa que enviaram correspondentes para cobrir a esperada visita de Lula e obrigá-los a receber as informações via concorrência, como se fora um órgão estatal.

Postado por: Maurício Melo